sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Folha de S. Paulo Iniciar impressão | Voltar para página Falha em projeto paralisa construção de linha do monotrilho de Alckmin ANDRÉ MONTEIRO ARTUR RODRIGUES LEANDRO MACHADO DE SÃO PAULO 04/12/2014 02h00 Uma falha no projeto do monotrilho da zona leste de São Paulo vai atrasar e encarecer a obra do governo Geraldo Alckmin (PSDB), orçada em R$ 6,4 bilhões. Engenheiros "descobriram" galerias de águas de um córrego embaixo da av. Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. O governo, agora, fez um novo projeto e decidiu mudar o córrego de lugar. Na prática, nos locais inicialmente desapropriados e depois descampados, não há como perfurar o solo para fincar a estrutura da estação, já que as galerias estão abaixo. A obra foi interrompida, e o Metrô, empresa do governo estadual responsável por essa linha, terá de readequar o projeto para ao menos três das oito novas estações. A última previsão da gestão tucana era entregar as estações em 2015 -agora devem ficar para 2016. Hoje a linha funciona em fase de testes apenas no trecho de menos de 3 km entre as estações Vila Prudente e Oratório. Alex Argozino/Editoria de Arte/Folhapress A Folha visitou as áreas das futuras estações, entre Oratório e São Mateus. Sob a condição de anonimato, engenheiros da obras disseram que as futuras estações de São Lucas, Camilo Haddad e Vila Tolstói foram diretamente afetadas. Apenas em São Mateus há colunas para a futura estação, mas a obra está parada. Nas demais, nada foi construído, e os terrenos seguem vazios. Nas áreas visitadas, funcionários trabalhavam nos trilhos ou nos canteiros próximos a colunas. ADITIVOS No ano passado, o então responsável pelo departamento de obra civil da linha 15, José Arapoty Prochino, afirmou à revista "Infraestrutura Urbana" que, devido à existência do córrego, seria preciso alterar a forma de instalar as fundações da linha. As obras da linha foram fatiadas em diversas licitações. Um consórcio liderado pela empresa Somague foi contratado por R$ 144 milhões para erguer quatro estações -as três afetadas pelas galerias e uma quarta, Vila União. Em outubro deste ano, o Metrô assinou o quinto aditivo nesse contrato, prorrogando o prazo de execução dos serviços para abril de 2015. Uma concorrência de R$ 512 mil foi aberta no mês passado para a elaboração do projeto paisagístico e de engenharia do canteiro central, no trecho até São Mateus. Prevista para ser concluída até o fim de 2015, a licitação visa contratar uma empresa para, entre outros serviços, projetar o tipo de "fundação adequado diante do comportamento do subsolo local". Monotrilho, interrompido Iniciar impressão | Voltar para página Endereço da página: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/12/1557407-falha-em-projeto-paralisa-construcao-de-linha-do-monotrilho-de-alckmin.shtml Links no texto: http://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/30947-monotrilho-interrompido#foto-462781

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Future Cars 2020 !

Toyota FUN Vii El Auto de un futuro no muy lejano HD EN ESPAÑOL.avi

Toyota FUN Vii El Auto de un futuro no muy lejano HD EN ESPAÑOL.avi

Chineses apresentam projeto de ônibus que passa por cima de carros!!

EM QUE NOSSO SISTEMA URBANO DE VLT SE ASSEMELHA AO "AEROMºOVEL" DE PORTO ALEGRE?






"Aeromóvel" De Porto Alegre

O Aeromóvel de Porto Alegre está com 97% das obras concluídas, segundo a Empresa de Trens Urbanos de Porto Alegre (Trensurb). Na quinta-feira (13/06), em uma viagem apenas para a imprensa, com saída da Estação Aeroporto do metrô até o Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho, foram apresentadas as etapas de construção do meio de transporte.

Dados gerais
Extensão: 814 metros de trajeto em via elevada (total de 1.010 metros de trilhos, considerando-se terminais de manobra e de manutenção).

Terminais: dois (um na Estação Aeroporto da Trensurb, outro no Terminal 1 do Aeroporto Salgado Filho).

Veículos: dois (um com capacidade para 150 passageiros e outro para 300).
Tempo estimado do percurso total: 90 segundos.

Investimento estimado: R$ 37,8 milhões. Recursos do Governo Federal.

Prazo estimado para conclusão: segundo semestre de 2013.

Demanda prevista do sistema: 7,7 mil passageiros por dia.

Execução das obras: Aeromóvel Brasil S.A. (pacote tecnológico), Premold S.A. (via elevada), T'Trans (veículos) e Rumo Engenharia Ltda. (estações).

domingo, 8 de junho de 2014

INTERVENÇÃO ILEGAL NO PORTO DE SANTOS PELO GOVERNO DO ESTADO. INTERVENÇÃO URBANÍSTICA ILEGAL NA CIDADE DE SANTOS PELA DERSA e emtu


sábado, 24 de maio de 2014

SANTOS NÃO PODE NEGLIGENCIAR OS ERROS DE IMPLANTAÇÃO DO VLT SOB RISCO DE GRAVE E INCORRIGÍVEIS CONSEQUENCIAS

Logo Portogente

Quinta, 22 Maio 2014 10:01

Transporte público: "Decifra-me ou te devoro!"

escrito por Frederico Bussinger, ex-secretário de Transportes de São Paulo; presidente da CPTM e SPTRANS; e diretor do Metrô/SP
* Artigo é uma sistematização da minha intervenção no 2º painel do evento
Mais que um paradoxo; um mistério!
Inopinadamente um tsunami atingiu o sistema de ônibus (e o trânsito) da maior cidade do País. Incidentalmente, sem que vislumbrasse o caos que estava por acontecer, nela se reuniu, na véspera, a Frente Nacional de Prefeitos – FNP. A manhã da sua 65ª Reunião Geral foi dedicada ao candente tema da mobilidade urbana (discutido em 2 painéis *).
Foi (positivamente) surpreendente o grau de convergência, suprapartidária, dos prefeitos Fortunati (PT – Porto Alegre), Fernando Haddad (PT-SP), Gustavo Fruet (PSDB-Curitiba), Marcio Lacerda (PSB-Belo Horizonte), Antônio Pannuzio (PSDB-Sorocaba), Jonas Donizete (PSB-Campinas), Eduardo Leite (PSDB-Pelotas); incluindo-se nela o Dep. Fed. Carlos Zarattini (PT-SP), atuante no setor.
Em termos de diagnóstico, destaque-se: há ameaças reais, crescentes, ao sistema. Uma delas é o crescimento explosivo das frotas de carros e, principalmente, motos. O transporte coletivo - TC deve ter prioridade sobre o individual - TI. Alias, o TC é um “direito do cidadão e dever do estado”. O TC deve usar parte segregada do viário estrutural/estratégico. Há necessidade e espaço para os diversos modos de transporte, que devem integrar-se física, operacional e tarifariamente. Só há saída, estrategicamente, se transporte e uso do solo forem pensados e planejados conjuntamente.
Foto: Portal Terra
Imagem publicada no Terra mostra ônibus parados e contribuintes tendo que andar a pé
Sentiu-se falta, apenas, da carga; elemento essencial e inalienável da logística e da mobilidade urbana!
A convergência abrangeu, também, saídas para as ameaças no horizonte; destacando-se: Desoneração tributária + CIDE (reestabelecimento das alíquotas – hoje zeradas; e destinação ao “funding” do TC – investimento e custeio) + revisão do Vale-Transporte (no tocante à fórmula de pagamento; vinculação do seu uso; etc.) + REITUP (01, 02, 03) + envolvimento de “beneficiários” no financiamento do TC... temas também desenvolvidos na “Carta Aberta aos Pré-Candidatos a Presidente de República e a Governadores”, divulgada no evento.
A convergência, certamente, deve ser saudada... malgrado ser imperioso registrar que a maior parte dessa pauta remonta há 10, 20, 30 ou mais anos! Mas, como “nunca é tarde para se fazer o bem”...
Bem... se se sabe qual é a doença e, também, qual o remédio, por que o problema segue existindo? E pior: Por que a sensação de que ele, até, cresce dia a dia? Repetindo o surrado bordão: “Por que o óbvio não acontece?”.
Não é que houve convergências também para explicar esse mistério? Há uma resistência dos usuários do TI para implantar medidas que privilegiem o TC. “Mas, na China, não há nem Ministério Público, nem órgãos de licenciamento, nem tribunais de conta”, foi o (audível e quase uníssono) zum-zum-zum que se ouviu quando o Secretário de Transportes de SP, Jilmar Tatto, mencionou o exemplo de Shanghai (que, em 20 anos, implantou 500 km de metrô!).
Arrisco algumas hipóteses sobre o que nos tem feito perder tempo e desviar do caminho das soluções:
1) Talvez o óbvio não seja tão óbvio assim. Na hora de fazer, talvez o consenso seja menor que aparenta ser. Ouvi do embaixador e ex-ministro Ricupero: Em meados do Século XIX já havia razoável consenso quanto ao fim da escravidão no Brasil. Os que “mandavam no País” resolveram se reunir para estabelecer um plano para tanto: Abrangidos, eventuais indenizações, formas de inserção social (dos ex-escravos), instrumentos legais etc. Foi quando descobriram que havia muito mais divergências que consensos! P.ex: Propostas de cronograma ia desde “amplo, geral, irrestrito e já” até “gradualmente” e “até 1930”! Só para registro: A lei veio 40 anos depois e há indícios de escravidão até hoje...
2) Não existe solução mágica! Como com a “Geni” de Chico Buarque, muitos imaginam (e esperam), outros “vendem” a ideia, de que um novo tipo veículo, uma nova tecnologia, um novo leiaute solucionará o problema de uma hora para outra. Não! Ele é complexo e demanda ações articuladas, diligentemente aplicadas. Adianta pouco passar desodorante sem tomar banho!
3) Não há 2 pautas; 2 agendas: Custo e qualidade. Elas estão intimamente associadas. E mais; a não ser em condições muito especiais, diretamente correlacionados: Mais qualidade, maiores custos!
4) Não nos enganemos; nem queiramos enganar os outros! É uma ilusão; um desserviço vender-se (ou deixar-se veicular acriticamente) a ideia de que é possível melhorar a qualidade do TC mantidas as tarifas vigentes. Menos ainda reduzí-las! Um ou outro caminho requer que, além dos usuários do TC, também seus beneficiários participem do “funding” do setor (custeio e investimentos): empregadores, concedentes de gratuidades (idosos, estudantes, etc.) e, principalmente, usuários de transporte individual (que também se beneficiam de um transporte público de boa qualidade). Esse é o conceito que fundamenta, p.ex., o Vale-Transporte e a destinação da CIDE para o TC.
5) Sentido de urgência: O problema (e soluções) não é para 2040, 2025, 2022, 2020 ou, mesmo, só para depois das eleições. Os riscos de desorganização dos sistemas de TC nas cidades brasileiras estão aí. Como a esfinge, “decifra-me ou te devoro!”. Assim, as soluções precisam ser adotadas neste 2014. Por que é preciso esperar o fim da Copa? E isso não é impossível:
a) A CIDE tem mecanismos operacionais já testados. E, associado, p.ex., à “Conta-Sistema”, em SP (e congêneres em diversos outros municípios), é um mecanismo extremamente confiável e pronto para operacionalização imediata. Seria como “glicose-na-veia”! E está à mão.
b) O Congresso Nacional tem o REITUP e um extensor cardápio de medidas que podem ser adotadas. Muitas delas em fase final de deliberação. O que trava?
Ou seja, parodiando uma grande marca de artigos esportivos: “Just do it!”.

domingo, 16 de fevereiro de 2014

VLT e Submerso: A DOBRADINHA DA DERSA QUE INICIA SEMPRE PELAS LICITAÇÕES! ENGRAÇADO, NE'?

Maria Antonieta no gabinete da prefeita (Foto: Mariane Rossi/G1)
Maria Antonieta no gabinete da prefeita(Foto: Mariane Rossi/G1)
10/01/2014 07h57 - Atualizado em 10/01/2014 08h04
2013 várias discussões sobre o túnel  
Santos e Guarujá. 
A prefeita acredita que o túnel realmente sairá do papel?
M.A. - O governador já assinou a licitação e eu acredito que é um processo sem retorno. Nós, como prefeitura, temos trabalhado desde o início, quando começou a questão do modelo, se seria ponte ou túnel. A prefeitura tem sido muito atuante nisso e atuou decisivamente para encontrar o melhor traçado, para poder evitar situações que sejam ruins para a população, diminuir os impactos e garantir e salvaguardar os direitos de toda a nossa cidade. Eu fui muito rigorosa na concessão da autorização. Eu coloquei as condições mínimas para começar a obra, como proteger acusticamente todo o traçado, garantir projetos sociais e habitacionais para a população que for removida, urbanizar a área, permitir que o comércio de Vicente de Carvalho não tenha impacto negativo e permitir que a parte que tiver viadutos e obras que precisam passar por cima da avenida que sejam feitas em caráter de obra de arte para embelezar a cidade.
G1: Desde o início, você acreditou que o túnel seria a melhor solução?
M.A. - Foi a que tecnicamente mostrou ter menor impacto em termos de intervenção física. A ponte seria de 4 km de descida e teria um impacto importante na visão da cidade e com o aeroporto ela não iria se viabilizar. Hoje, o aeroporto é uma realidade. O túnel irá desembocar, pelo nosso projeto do Governo do Estado, diretamente no aeroporto e vai integrar com uma outra obra de ligação com a rodovia Cônego Domênico Rangoni que nós estamos prevendo, as prefeituras estão pleiteando coletivamente, ao PAC Regiões Metropolitanas. Nós já entramos com o projeto dessa outra fase. No futuro, nós temos que ligar o túnel ao aeroporto e o aeroporto a cônego. A gente tem que pensar além. Estamos trabalhando na fase 2 da Perimetral. A Codesp já entrou com o edital de licitação do projeto executivo, que contempla o acesso que nós precisamos para diminuir os impactos da safra. Nós estamos firmemente cobrando isso, porque não depende da prefeitura, são obras de caráter federal com a iniciativa privada, mas a prefeitura foi incisiva no estabelecimento do traçado e na articulação com todos os interessados. Eu criei, em 2013, o Gabinete de Gestão de Crise na questão logística portuária e nós continuamos atentos e firmes, cobrando mais investimentos para que a nossa cidade não sofra tanto no período de safra.
Projeto de túnel que ligará Santos a Guarujá foi alterado (Foto: Reprodução/TV Globo)
Projeto de túnel que ligará Santos a Guarujá
(Foto: Reprodução/TV Globo)
G1: Quais foram o erros e acertos da Prefeitura de Guarujá em 2013?
M.A. - A minha grande tristeza e frustração em 2013 não foi nem um erro, foi a questão dos precatórios. Estou hoje liderando a Frente Nacional de Prefeitos, estou vice-presidente da área de finanças, escolhida por prefeitos do Brasil, para discutir uma questão que é fundamental para a vida de municípios que sofrem com heranças de outras gestões. São heranças em termos de dívidas, por desapropriações, por ações trabalhistas, por não pagamento de serviços prestados a empresas, por empréstimos a bancos e, às vezes, por uma falta de defesa mais firme do interesse do município. No nosso caso são quase R$ 500 milhões de precatórios, meio orçamento de Guarujá hoje. Isso estava sendo controlado, estava sendo pago, como está sendo mensalmente. Nenhuma gestão pagou o precatório em Guarujá e isso é inconstitucional. Tem que pagar senão começa a ter problemas em outras áreas, como não repassar recursos, rejeição de contas da prefeituras, improbidade administrativa, tem outras consequências. Nós fomos pegos de surpresa com a decisão do STF que julgou inconstitucional a emenda 62 que garantia que municípios como Guarujá, com o estoque alto de precatórios, tivesse que deixar de pagar um valor que não comprometia tanto a política pública da cidade para pagar além daquilo que a gente pode. Nós tiramos da zeladoria, da infraestrutura e das obras que nós íamos começar que a gente teve que dar a nossa parte, nem começamos e pagamos. Mas, isso levou a gente a uma situação de limite. Eu estava com a cidade em ordem, com as dívidas parceladas, não sobrava e nem faltava dinheiro. Na hora, eu tive que pagar mais do que eu tenho. Eu tirei de onde ia impactar menos a vida das pessoas. Eu decidi que eu não ia mexer nem na saúde e nem na educação. Tivemos apoio da iniciativa privada no sentido de ajudar a prefeitura quando nós não tínhamos como fazer. Foi triste porque eu preparei a cidade para um 2013 de bastante êxito e as questões nacionais tiraram esse nosso sonho de 2013. Estou lutando muito com garra, com muito afinco para a gente sensibilizar os ministros do STF para mostrar uma proposta alternativa. A cidade estava se recuperando de administrações irresponsáveis. Não é justo com quem está pagando, com o cidadão que espera uma vida melhor. Você paralisa a cidade. Nós cortamos tudo que pudemos em 2013. A gente vinha em uma linha de desenvolvimento firme, com velocidade e, de repente, você estaciona, com grandes dificuldades. Mas, nós reagimos, fomos aos órgãos federais e estaduais. As secretarias cortaram as despesas ao limite sem comprometer as nossas políticas públicas. E tenho convicção que teremos um 2014 melhor, porque não deixaremos de lutar.

LEI 12378/2010 Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo E IMPEDE A EXECUÇAO DO SUBMERSO DA DERSA SEM PROFISSIONAL RESPONSAVEL PELO PROJETO

Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
Vigência
Mensagem de veto

Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: 
Âmbito de abrangência
Art. 1o  O exercício da profissão de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei. 
Atribuições de Arquitetos e Urbanistas 
Art. 2o  As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista consistem em: 
I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica; 
II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação; 
III - estudo de viabilidade técnica e ambiental; 
IV - assistência técnica, assessoria e consultoria; 
V - direção de obras e de serviço técnico; 
VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem; 
VII - desempenho de cargo e função técnica; 
VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária; 
IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e controle de qualidade; 
X - elaboração de orçamento; 
XI - produção e divulgação técnica especializada; e 
XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico. 
Parágrafo único.  As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos de atuação no setor:
I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;  
II - da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes; 
III - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial; 
IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades; 
V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas urbanas e rurais; 
VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto; 
VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações; 
VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas; 
IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo; 
X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços;  
XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e Desenvolvimento Sustentável. 
Art. 3o  Os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismo são definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre a formação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os núcleos de conhecimentos de fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuação profissional. 
§ 1o  O Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR especificará, atentando para o disposto no caput, as áreas de atuação privativas dos arquitetos e urbanistas e as áreas de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas. 
§ 2o  Serão consideradas privativas de profissional especializado as áreas de atuação nas quais a ausência de formação superior exponha o usuário do serviço a qualquer risco ou danos materiais à segurança, à saúde ou ao meio ambiente. 
§ 3o  No exercício de atividades em áreas de atuação compartilhadas com outras áreas profissionais, o Conselho de Arquitetura e Urbanismo - CAU do Estado ou do Distrito Federal fiscalizará o exercício profissional da Arquitetura e Urbanismo. 
§ 4o  Na hipótese de as normas do CAU/BR sobre o campo de atuação de arquitetos e urbanistas contradizerem normas de outro Conselho profissional, a controvérsia será resolvida por meio de resolução conjunta de ambos os conselhos. 
§ 5o  Enquanto não editada a resolução conjunta de que trata o § 4o ou, em caso de impasse, até que seja resolvida a controvérsia, por arbitragem ou judicialmente, será aplicada a norma do Conselho que garanta ao profissional a maior margem de atuação.  
Art. 4o  O CAU/BR organizará e manterá atualizado cadastro nacional das escolas e faculdades de arquitetura e urbanismo, incluindo o currículo de todos os cursos oferecidos e os projetos pedagógicos. 
Registro do arquiteto e urbanista no Conselho 
Art. 5o  Para uso do título de arquiteto e urbanista e para o exercício das atividades profissionais privativas correspondentes, é obrigatório o registro do profissional no CAU do Estado ou do Distrito Federal. 
Parágrafo único.  O registro habilita o profissional a atuar em todo o território nacional. 
Art. 6o  São requisitos para o registro: 
I - capacidade civil; e 
II - diploma de graduação em arquitetura e urbanismo, obtido em instituição de ensino superior oficialmente reconhecida pelo poder público. 
§ 1o  Poderão obter registro no CAU dos Estados e do Distrito Federal os portadores de diploma de graduação em Arquitetura e Urbanismo ou de diploma de arquiteto ou arquiteto e urbanista, obtido em instituição estrangeira de ensino superior reconhecida no respectivo país e devidamente revalidado por instituição nacional credenciada. 
§ 2o  Cumpridos os requisitos previstos nos incisos I e II do caput, poderão obter registro no CAU dos Estados ou do Distrito Federal, em caráter excepcional e por tempo determinado, profissionais estrangeiros sem domicílio no País. 
§ 3o  A concessão do registro de que trata o § 2o é condicionada à efetiva participação de arquiteto e urbanista ou sociedade de arquitetos, com registro no CAU Estadual ou no Distrito Federal e com domicílio no País, no acompanhamento em todas as fases das atividades a serem desenvolvidas pelos profissionais estrangeiros. 
Art. 7o  Exerce ilegalmente a profissão de arquiteto e urbanista a pessoa física ou jurídica que realizar atos ou prestar serviços, públicos ou privados, privativos dos profissionais de que trata esta Lei ou, ainda, que, mesmo não realizando atos privativos, se apresenta como arquiteto e urbanista ou como pessoa jurídica que atue na área de arquitetura e urbanismo sem registro no CAU. 
Art. 8o  A carteira profissional de arquiteto e urbanista possui fé pública e constitui prova de identidade civil para todos os fins legais. 
Da Interrupção e do Cancelamento do registro profissional 
Art. 9o  É facultada ao profissional e à pessoa jurídica, que não estiver no exercício de suas atividades, a interrupção de seu registro profissional no CAU por tempo indeterminado, desde que atenda as condições regulamentadas pelo CAU/BR. 
Sociedade de arquitetos e urbanistas 
Art. 10.  Os arquitetos e urbanistas, juntamente com outros profissionais, poder-se-ão reunir em sociedade de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo, nos termos das normas de direito privado, desta Lei e do Regimento Geral do CAU/BR. 
Parágrafo único.  Sem prejuízo do registro e aprovação pelo órgão competente, a sociedade que preste serviços de arquitetura e urbanismo dever-se-á cadastrar no CAU da sua sede, o qual enviará as informações ao CAU/BR para fins de composição de cadastro unificado nacionalmente. 
Art. 11.  É vedado o uso das expressões “arquitetura” ou “urbanismo” ou designação similar na razão social ou no nome fantasia de sociedade que não possuir arquiteto e urbanista entre os sócios com poder de gestão ou entre os empregados permanentes. 
Dos Acervos Técnicos 
Art. 12.  O acervo técnico constitui propriedade do profissional arquiteto e urbanista e é composto por todas as atividades por ele desenvolvidas, conforme discriminado nos arts. 2o e 3o, resguardando-se a legislação do Direito Autoral. 
Art. 13.  Para fins de comprovação de autoria ou de participação e de formação de acervo técnico, o arquiteto e urbanista deverá registrar seus projetos e demais trabalhos técnicos ou de criação no CAU do ente da Federação onde atue. 
Parágrafo único.  A qualificação técnica de sociedade com atuação nos campos da arquitetura e do urbanismo será demonstrada por meio dos acervos técnicos dos arquitetos e urbanistas comprovadamente a ela vinculados. 
Art. 14.  É dever do arquiteto e urbanista ou da sociedade de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo indicar em documentos, peças publicitárias, placas ou outro elemento de comunicação dirigido a cliente, ao público em geral e ao CAU local:
I - o nome civil ou razão social do(s) autor(es) e executante(s) do serviço, completo ou abreviado, ou pseudônimo ou nome fantasia, a critério do profissional ou da sociedade de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo, conforme o caso;  
II - o número do registro no CAU local; e 
III - a atividade a ser desenvolvida.
Parágrafo único.  Quando se tratar de atividade desenvolvida por mais de um arquiteto e urbanista ou por mais de uma sociedade de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo e não sendo especificados diferentes níveis de responsabilidade, todos serão considerados indistintamente coautores e corresponsáveis.  
Art. 15.  Aquele que implantar ou executar projeto ou qualquer trabalho técnico de criação ou de autoria de arquiteto e urbanista deve fazê-lo de acordo com as especificações e o detalhamento constantes do trabalho, salvo autorização em contrário, por escrito, do autor. 
Parágrafo único.  Ao arquiteto e urbanista é facultado acompanhar a implantação ou execução de projeto ou trabalho de sua autoria, pessoalmente ou por meio de preposto especialmente designado com a finalidade de averiguar a adequação da execução ao projeto ou concepção original.  
Art. 16.  Alterações em trabalho de autoria de arquiteto e urbanista, tanto em projeto como em obra dele resultante, somente poderão ser feitas mediante consentimento por escrito da pessoa natural titular dos direitos autorais, salvo pactuação em contrário. 
§ 1o  No caso de existência de coautoria, salvo pactuação em contrário, será necessária a concordância de todos os coautores. 
§ 2o  Em caso de falecimento ou de incapacidade civil do autor do projeto original, as alterações ou modificações poderão ser feitas pelo coautor ou, em não havendo coautor, por outro profissional habilitado, independentemente de autorização, que assumirá a responsabilidade pelo projeto modificado. 
§ 3o  Ao arquiteto e urbanista que não participar de alteração em obra ou trabalho de sua autoria é permitido o registro de laudo no CAU de seu domicílio, com o objetivo de garantir a autoria e determinar os limites de sua responsabilidade. 
§ 4o  Na hipótese de a alteração não ter sido concebida pelo autor do projeto original, o resultado final terá como coautores o arquiteto e urbanista autor do projeto original e o autor do projeto de alteração, salvo decisão expressa em contrário do primeiro, caso em que a autoria da obra passa a ser apenas do profissional que houver efetuado as alterações. 
Ética 
Art. 17.  No exercício da profissão, o arquiteto e urbanista deve pautar sua conduta pelos parâmetros a serem definidos no Código de Ética e Disciplina do CAU/BR. 
Parágrafo único.  O Código de Ética e Disciplina deverá regular também os deveres do arquiteto e urbanista para com a comunidade, a sua relação com os demais profissionais, o dever geral de urbanidade e, ainda, os respectivos procedimentos disciplinares, observado o disposto nesta Lei.  
Art. 18.  Constituem infrações disciplinares, além de outras definidas pelo Código de Ética e Disciplina: 
I - registrar projeto ou trabalho técnico ou de criação no CAU, para fins de comprovação de direitos autorais e formação de acervo técnico, que não haja sido efetivamente concebido, desenvolvido ou elaborado por quem requerer o registro; 
II - reproduzir projeto ou trabalho técnico ou de criação, de autoria de terceiros, sem a devida autorização do detentor dos direitos autorais; 
III - fazer falsa prova de quaisquer documentos exigidos para o registro no CAU; 
IV - delegar a quem não seja arquiteto e urbanista a execução de atividade privativa de arquiteto e urbanista; 
V - integrar sociedade de prestação de serviços de arquitetura e urbanismo sem nela atuar, efetivamente, com objetivo de viabilizar o registro da empresa no CAU, de utilizar o nome “arquitetura” ou “urbanismo” na razão jurídica ou nome fantasia ou ainda de simular para os usuários dos serviços de arquitetura e urbanismo a existência de profissional do ramo atuando; 
VI - locupletar-se ilicitamente, por qualquer meio, às custas de cliente, diretamente ou por intermédio de terceiros; 
VII - recusar-se, injustificadamente, a prestar contas a cliente de quantias que houver recebido dele, diretamente ou por intermédio de terceiros; 
VIII - deixar de informar, em documento ou peça de comunicação dirigida a cliente, ao público em geral, ao CAU/BR ou aos CAUs, os dados exigidos nos termos desta Lei; 
IX - deixar de observar as normas legais e técnicas pertinentes na execução de atividades de arquitetura e urbanismo; 
X - ser desidioso na execução do trabalho contratado; 
XI - deixar de pagar a anuidade, taxas, preços de serviços e multas devidos ao CAU/BR ou aos CAUs, quando devidamente notificado;  
XII - não efetuar Registro de Responsabilidade Técnica quando for obrigatório. 
Art. 19.  São sanções disciplinares:  
I - advertência;  
II - suspensão entre 30 (trinta) dias e 1 (um) ano do exercício da atividade de arquitetura e urbanismo em todo o território nacional; 
III - cancelamento do registro; e 
IV - multa no valor entre 1 (uma) a 10 (dez) anuidades. 
§ 1o  As sanções deste artigo são aplicáveis à pessoa natural dos arquitetos e urbanistas. 
§ 2o  As sanções poderão ser aplicadas às sociedades de prestação de serviços com atuação nos campos da arquitetura e do urbanismo, sem prejuízo da responsabilização da pessoa natural do arquiteto e urbanista. 
§ 3o  No caso em que o profissional ou sociedade de arquitetos e urbanistas deixar de pagar a anuidade, taxas, preços de serviços e multas devidos ao CAU/BR ou aos CAUs, quando devidamente notificado, será aplicada suspensão até a regularização da dívida. 
§ 4o  A sanção prevista no inciso IV pode incidir cumulativamente com as demais. 
§ 5o  Caso constatado que a infração disciplinar teve participação de profissional vinculado ao conselho de outra profissão, será comunicado o conselho responsável. 
Art. 20.  Os processos disciplinares do CAU/BR e dos CAUs seguirão as regras constantes da Lei no 9.784, de 29 de janeiro de 1999, desta Lei e, de forma complementar, das resoluções do CAU/BR. 
Art. 21.  O processo disciplinar instaura-se de ofício ou mediante representação de qualquer autoridade ou pessoa interessada. 
§ 1o  A pedido do acusado ou do acusador, o processo disciplinar poderá tramitar em sigilo, só tendo acesso às informações e documentos nele contidos o acusado, o eventual acusador e os respectivos procuradores constituídos. 
§ 2o  Após a decisão final, o processo tornar-se-á público. 
Art. 22.  Caberá recurso ao CAU/BR de todas as decisões definitivas proferidas pelos CAUs, que decidirá em última instância administrativa. 
Parágrafo único.  Além do acusado e do acusador, o Presidente e os Conselheiros do CAU são legitimados para interpor o recurso previsto neste artigo. 
Art. 23.  Prescreve em 5 (cinco) anos a pretensão de punição das sanções disciplinares, a contar da data do fato. 
Parágrafo único.  A prescrição interrompe-se pela intimação do acusado para apresentar defesa. 
Criação e organização do CAU/BR e dos CAUs 
Art. 24.  Ficam criados o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs, como autarquias dotadas de personalidade jurídica de direito público, com autonomia administrativa e financeira e estrutura federativa, cujas atividades serão custeadas exclusivamente pelas próprias rendas. 
§ 1o  O CAU/BR e os CAUs têm como função orientar, disciplinar e fiscalizar o exercício da profissão de arquitetura e urbanismo, zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe em todo o território nacional, bem como pugnar pelo aperfeiçoamento do exercício da arquitetura e urbanismo. 
§ 2o  O CAU/BR e o CAU do Distrito Federal terão sede e foro em Brasília. 
§ 3o  Cada CAU terá sede e foro na capital do Estado, ou de um dos Estados de sua área de atuação, a critério do CAU/BR. 
Art. 25.  O CAU/BR e os CAUs gozam de imunidade a impostos (art. 150, inciso VI, alínea a, da Constituição Federal)
Art. 26.  O Plenário do Conselho do CAU/BR será constituído por: 
I - 1 (um) Conselheiro representante de cada Estado e do Distrito Federal;  
II - 1 (um) Conselheiro representante das instituições de ensino de arquitetura e urbanismo. 
§ 1o  Cada membro do CAU/BR terá 1 (um) suplente. 
§ 2o  Os Conselheiros do CAU/BR serão eleitos pelo voto direto e obrigatório dos profissionais do Estado que representam ou do Distrito Federal.  
§ 3o  O Presidente será eleito entre seus pares por maioria de votos dos conselheiros, em votação secreta, e terá direito apenas a voto de qualidade nas deliberações do CAU/BR. 
§ 4o  As instituições de ensino de arquitetura e urbanismo oficialmente reconhecidas serão representadas por 1 (um) conselheiro, por elas indicado, na forma do Regimento Geral do CAU/BR. 
Art. 27.  O CAU/BR tem sua estrutura e funcionamento definidos pelo seu Regimento Geral, aprovado pela maioria absoluta dos conselheiros federais. 
Parágrafo único.  A prerrogativa de que trata o caput será exercida com estrita observância às possibilidades efetivas de seu custeio com os recursos próprios do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, considerados ainda seus efeitos nos exercícios subsequentes. 
Art. 28.  Compete ao CAU/BR: 
I - zelar pela dignidade, independência, prerrogativas e valorização da arquitetura e do urbanismo;  
II - editar, alterar o Regimento Geral, o Código de Ética, as Normas Eleitorais e os provimentos que julgar necessários; 
III - adotar medidas para assegurar o funcionamento regular dos CAUs;  
IV - intervir nos CAUs quando constatada violação desta Lei ou do Regimento Geral;
V - homologar os regimentos internos e as prestações de contas dos CAUs;
VI - firmar convênios com entidades públicas e privadas, observada a legislação aplicável;  
VII - autorizar a oneração ou a alienação de bens imóveis de sua propriedade;  
VIII - julgar, em grau de recurso, as questões decididas pelos CAUs;  
IX - inscrever empresas ou profissionais estrangeiros de arquitetura e urbanismo sem domicílio no País;  
X - criar órgãos colegiados com finalidades e funções específicas;  
XI - deliberar sobre assuntos administrativos e financeiros, elaborando programas de trabalho e orçamento;  
XII - manter relatórios públicos de suas atividades; 
XIII - representar os arquitetos e urbanistas em colegiados de órgãos públicos federais que tratem de questões de exercício profissional referentes à arquitetura e ao urbanismo; 
XIV - aprovar e divulgar tabelas indicativas de honorários dos arquitetos e urbanistas;  
XV - contratar empresa de auditoria para auditar o CAU/BR e os CAUs, conforme dispuser o Regimento Geral. 
§ 1o  O quorum necessário para a deliberação e aprovação das diferentes matérias será definido no Regimento.  
§ 2o  O exercício das competências enumeradas nos incisos V, VI, VII, X, XI e XV do caput terá como limite para seu efetivo custeio os recursos próprios do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo, considerados os seus efeitos nos exercícios subsequentes, observadas as normas de ordem pública quanto à alienação de bens patrimoniais e à contratação de serviços. 
Art. 29.  Compete ao Presidente do CAU/BR, entre outras questões que lhe forem atribuídas pelo Regimento Geral do CAU/BR: 
I - representar judicialmente e extrajudicialmente o CAU/BR; 
II - presidir as reuniões do Conselho do CAU/BR, podendo exercer o voto de desempate; 
III - cuidar das questões administrativas do CAU/BR, ouvindo previamente o Conselho quando exigido pelo Regimento Geral. 
Art. 30.  Constituem recursos do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo - CAU/BR: 
I - 20% (vinte por cento) da arrecadação prevista no inciso I do art. 37; 
II - doações, legados, juros e receitas patrimoniais; 
III - subvenções; 
IV - resultados de convênios; 
V - outros rendimentos eventuais. 
Parágrafo único.  A alienação de bens e a destinação de recursos provenientes de receitas patrimoniais serão aprovadas previamente pelo Plenário do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo - CAU/BR. 
Art. 31.  Será constituído um CAU em cada Estado da Federação e no Distrito Federal. 
§ 1o  A existência de CAU compartilhado por mais de um Estado da Federação somente será admitida na hipótese em que o número limitado de inscritos inviabilize a instalação de CAU próprio para o Estado. 
§ 2o  A existência de CAU compartilhado depende de autorização do CAU/BR em decisão que será reavaliada, no máximo, a cada 6 (seis) anos. 
Art. 32.  O Plenário do CAU de cada Estado da Federação e do Distrito Federal é constituído de 1 (um) presidente e de conselheiros. 
§ 1o  Os conselheiros, e respectivos suplentes, serão eleitos na seguinte proporção: 
I - até 499 (quatrocentos e noventa e nove) profissionais inscritos: 5 (cinco) conselheiros; 
II - de 500 (quinhentos) a 1.000 (mil) profissionais inscritos: 7 (sete) conselheiros; 
III - de 1.001 (mil e um) a 3.000 (três mil) profissionais inscritos: 9 (nove) conselheiros; 
IV - acima de 3.000 (três mil) profissionais inscritos: 9 (nove) conselheiros mais 1 (um) para cada 1.000 (mil) inscritos ou fração, descontados os 3.000 (três mil) iniciais. 
§ 2o  O Presidente será eleito entre seus pares em Plenário pelo voto direto por maioria de votos dos conselheiros e terá direito apenas a voto de qualidade nas deliberações dos CAUs. 
§ 3o  Na hipótese de compartilhamento de CAU, nos termos do § 2o do art. 31: 
I - as eleições serão realizadas em âmbito estadual; 
II - o número de membros do conselho será definido na forma do § 1o; e 
III - a divisão das vagas por Estado do Conselho compartilhado será feita segundo o número de profissionais inscritos no Estado, garantido o número mínimo de 1 (um) conselheiro por Estado. 
Art. 33.  Os CAUs terão sua estrutura e funcionamento definidos pelos respectivos Regimentos Internos, aprovados pela maioria absoluta dos conselheiros. 
Art. 34.  Compete aos CAUs: 
I - elaborar e alterar os respectivos Regimentos Internos e demais atos administrativos; 
II - cumprir e fazer cumprir o disposto nesta Lei, no Regimento Geral do CAU/BR, nos demais atos normativos do CAU/BR e nos próprios atos, no âmbito de sua competência; 
III - criar representações e escritórios descentralizados no território de sua jurisdição, na forma do Regimento Geral do CAU/BR; 
IV - criar colegiados com finalidades e funções específicas; 
V - realizar as inscrições e expedir as carteiras de identificação de profissionais e pessoas jurídicas habilitadas, na forma desta Lei, para exercerem atividades de arquitetura e urbanismo, mantendo o cadastro atualizado; 
VI - cobrar as anuidades, as multas e os Registros de Responsabilidade Técnica; 
VII - fazer e manter atualizados os registros de direitos autorais, de responsabilidade e os acervos técnicos; 
VIII - fiscalizar o exercício das atividades profissionais de arquitetura e urbanismo; 
IX - julgar em primeira instância os processos disciplinares, na forma que determinar o Regimento Geral do CAU/BR; 
X - deliberar sobre assuntos administrativos e financeiros, elaborando programas de trabalho e orçamento; 
XI - sugerir ao CAU/BR medidas destinadas a aperfeiçoar a aplicação desta Lei e a promover o cumprimento de suas finalidades e a observância aos princípios estabelecidos; 
XII - representar os arquitetos e urbanistas em colegiados de órgãos públicos estaduais e municipais que tratem de questões de exercício profissional referentes à arquitetura e ao urbanismo, assim como em órgãos não governamentais da área de sua competência; 
XIII - manter relatórios públicos de suas atividades; e  
XIV - firmar convênios com entidades públicas e privadas. 
§ 1o  O exercício das competências enumeradas nos incisos III, IV, X e XIV do caput terá como limite para seu efetivo custeio os recursos próprios do respectivo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, considerados os seus efeitos nos exercícios subsequentes, observadas as normas de ordem pública relativas à contratação de serviços e à celebração de convênios. 
§ 2o  Excepcionalmente, serão considerados recursos próprios os repasses recebidos do Conselho Federal de Arquitetura e Urbanismo pelo Conselho Regional de Arquitetura e Urbanismo, a conta do fundo especial a que se refere o art. 60. 
Art. 35.  Compete ao presidente do CAU, entre outras questões que lhe forem atribuídas pelo Regimento Geral do CAU/BR e pelo Regimento Interno do CAU respectivo: 
I - representar judicialmente e extrajudicialmente o CAU; 
II - presidir as reuniões do Conselho do CAU, podendo exercer o voto de desempate; 
III - cuidar das questões administrativas do CAU, ouvindo previamente o Conselho quando exigido pelo Regimento Geral do CAU/BR ou pelo Regimento Interno do CAU respectivo. 
Art. 36.  É de 3 (três) anos o mandato dos conselheiros do CAU/BR e dos CAUs sendo permitida apenas uma recondução. 
§ 1o  O mandato do presidente será coincidente com o mandato do conselheiro. 
§ 2o  Perderá o mandato o conselheiro que: 
I - sofrer sanção disciplinar; 
II - for condenado em decisão transitada em julgado por crime relacionado com o exercício do mandato ou da profissão; ou 
III - ausentar-se, sem justificativa, a 3 (três) reuniões do Conselho, no período de 1 (um) ano. 
§ 3o  O presidente do CAU/BR e os presidentes dos CAUs serão destituídos pela perda do mandato como conselheiro, nos termos do § 2o ou pelo voto de 3/5 (três quintos) dos conselheiros. 
Art. 37.  Constituem recursos dos Conselhos Regionais de Arquitetura e Urbanismo - CAUs: 
I - receitas com anuidades, contribuições, multas, taxas e tarifas de serviços; 
II - doações, legados, juros e rendimentos patrimoniais; 
III - subvenções; 
IV - resultados de convênios; 
V - outros rendimentos eventuais. 
Art. 38.  Os presidentes do CAU/BR e dos CAUs prestarão, anualmente, suas contas ao Tribunal de Contas da União.
§ 1o  Após aprovação pelo respectivo Plenário, as contas dos CAUs serão submetidas ao CAU/BR para homologação.  
§ 2o  As contas do CAU/BR, devidamente homologadas, e as dos CAUs serão submetidas à apreciação do Tribunal de Contas da União.  
§ 3o  Cabe aos presidentes do CAU/BR e de cada CAU a responsabilidade pela prestação de contas.  
Art. 39.  Cabe ao CAU/BR dirimir as questões divergentes entre os CAUs baixando normas complementares que unifiquem os procedimentos.  
Art. 40.  O exercício das funções de presidente e de conselheiro do CAU/BR e dos CAUs não será remunerado. 
Art. 41.  Os empregados do CAU/BR e dos demais CAUs Estaduais e do Distrito Federal serão contratados mediante aprovação em concurso público, sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho.  
Anuidade devida para os CAUs 
Art. 42.  Os profissionais e as pessoas jurídicas inscritas no CAU pagarão anuidade no valor de R$ 350,00 (trezentos e cinquenta reais). 
§ 1o  Os valores das anuidades serão reajustados de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, nos termos de ato do CAU/BR. 
§ 2o  A data de vencimento, as regras de parcelamento e o desconto para pagamento à vista serão estabelecidos pelo CAU/BR. 
§ 3o  Os profissionais formados há menos de 2 (dois) anos e acima de 30 (trinta) anos de formados, pagarão metade do valor da anuidade. 
§ 4o  A anuidade deixará de ser devida após 40 (quarenta) anos de contribuição da pessoa natural.  
Art. 43.  A inscrição do profissional ou da pessoa jurídica no CAU não está sujeita ao pagamento de nenhum valor além da anuidade, proporcionalmente ao número de meses restantes no ano. 
Art. 44.  O não pagamento de anuidade no prazo, sem prejuízo da responsabilização pessoal pela violação ética, sujeita o infrator ao pagamento de multa de 20% (vinte por cento) sobre o valor devido e à incidência de correção com base na variação da Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC até o efetivo pagamento. 
Registro de Responsabilidade Técnica - RRT 
Art. 45.  Toda realização de trabalho de competência privativa ou de atuação compartilhadas com outras profissões regulamentadas será objeto de Registro de Responsabilidade Técnica - RRT. 
§ 1o  Ato do CAU/BR detalhará as hipóteses de obrigatoriedade da RRT. 
§ 2o  O arquiteto e urbanista poderá realizar RRT, mesmo fora das hipóteses de obrigatoriedade, como meio de comprovação da autoria e registro de acervo.  
Art. 46.  O RRT define os responsáveis técnicos pelo empreendimento de arquitetura e urbanismo, a partir da definição da autoria e da coautoria dos serviços. 
Art. 47.  O RRT será efetuado pelo profissional ou pela pessoa jurídica responsável, por intermédio de seu profissional habilitado legalmente no CAU. 
Art. 48.  Não será efetuado RRT sem o prévio recolhimento da Taxa de RRT pela pessoa física do profissional ou pela pessoa jurídica responsável. 
Art. 49.  O valor da Taxa de RRT é, em todas as hipóteses, de R$ 60,00 (sessenta reais). 
Parágrafo único.  O valor referido no caput será atualizado, anualmente, de acordo com a variação integral do Índice Nacional de Preços ao Consumidor - INPC, calculado pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, nos termos de ato do CAU/BR. 
Art. 50.  A falta do RRT sujeitará o profissional ou a empresa responsável, sem prejuízo da responsabilização pessoal pela violação ética e da obrigatoriedade da paralisação do trabalho até a regularização da situação, à multa de 300% (trezentos por cento) sobre o valor da Taxa de RRT não paga corrigida, a partir da autuação, com base na variação da Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia - SELIC, acumulada mensalmente, até o último dia do mês anterior ao da devolução dos recursos, acrescido este montante de 1% (um por cento) no mês de efetivação do pagamento. 
Parágrafo único.  Não se aplica o disposto no caput no caso de trabalho realizado em resposta a situação de emergência se o profissional ou a pessoa jurídica diligenciar, assim que possível, na regularização da situação. 
Da cobrança de valores pelos CAUs 
Art. 51.  A declaração do CAU de não pagamento de multas por violação da ética ou pela não realização de RRT, após o regular processo administrativo, constitui título executivo extrajudicial. 
Parágrafo único.  Na hipótese do caput, os valores serão executados na forma da Lei no 5.869, de 11 de janeiro de 1973 - Código de Processo Civil. 
Art. 52.  O atraso no pagamento de anuidade sujeita o responsável à suspensão do exercício profissional ou, no caso de pessoa jurídica, à proibição de prestar trabalhos na área da arquitetura e do urbanismo, mas não haverá cobrança judicial dos valores em atraso, protesto de dívida ou comunicação aos órgãos de proteção ao crédito. 
Art. 53.  A existência de dívidas pendentes não obsta o desligamento do CAU. 
Art. 54.  Os valores devidos aos CAUs referentes a multa por violação da ética, multa pela não realização de RRT ou anuidades em atraso, prescrevem no prazo de 5 (cinco) anos. 
Instalação do CAU/BR e dos CAUs 
Art. 55.  Os profissionais com título de arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiro arquiteto, com registro nos atuais Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREAs terão, automaticamente, registro nos CAUs com o título único de arquiteto e urbanista. 
Parágrafo único.  Os CREAs enviarão aos CAUs a relação dos arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiro arquiteto inscritos, no prazo de 30 (trinta) dias da instalação do CAU, bem como os prontuários, dados profissionais, registros e acervo de todas as ARTs emitidas pelos profissionais e todos os processos em tramitação. 
Art. 56.  As Coordenadorias das Câmaras de Arquitetura dos atuais CREAs e a Coordenadoria Nacional das Câmaras de Arquitetura do atual CONFEA gerenciarão o processo de transição e organizarão o primeiro processo eleitoral para o CAU/BR e para os CAUs dos Estados e do Distrito Federal. 
§ 1o  Na primeira eleição para o CAU/BR o representante das instituições de ensino será estabelecido pela Coordenadoria Nacional das Câmaras de Arquitetura. 
§ 2o  A eleição para os conselheiros do CAU/BR e dos CAUs dar-se-á entre 3 (três) meses e 1 (um) ano da publicação desta Lei. 
§ 3o  Realizada a eleição e instalado o CAU/BR, caberá a ele decidir os CAUs que serão instalados no próprio Estado e os Estados que compartilharão CAU por insuficiência de inscritos. 
§ 4o  As entidades nacionais dos arquitetos e urbanistas participarão do processo de transição e organização do primeiro processo eleitoral. 
Art. 57.  Os atuais Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia a contar da publicação desta Lei, passarão a depositar mensalmente em conta específica, 90% (noventa por cento) do valor das anuidades, das anotações de responsabilidade técnicas e de multas recebidas das pessoas físicas e jurídicas de arquitetos e urbanistas, arquitetos e engenheiros arquitetos até que ocorra a instalação do CAU/BR. 
Parágrafo único.  A quantia a que se refere o caput deverá ser usada no custeio do processo eleitoral de que trata o art. 56, sendo repassado o restante para o CAU/BR utilizar no custeio da sua instalação e da instalação dos CAUs. 
Art. 58.  (VETADO) 
Art. 59.  O CAU/BR e os CAUs poderão manter convênio com o CONFEA e com os CREAs, para compartilhamento de imóveis, de infraestrutura administrativa e de pessoal, inclusive da estrutura de fiscalização profissional. 
Art. 60.  O CAU/BR instituirá fundo especial destinado a equilibrar as receitas e despesas dos CAUs, exclusivamente daqueles que não conseguirem arrecadação suficiente para a manutenção de suas estruturas administrativas, sendo obrigatória a publicação dos dados de balanço e do planejamento de cada CAU para fins de acompanhamento e controle dos profissionais. 
Parágrafo único.  Resolução do CAU/BR, elaborada com a participação de todos os presidentes dos CAUs, regulamentará este artigo. 
Art. 61.  Em cumprimento ao disposto no inciso X do art. 28 e no inciso IV do art. 34, o CAU/BR instituirá colegiado permanente com participação das entidades nacionais dos arquitetos e urbanistas, para tratar das questões do ensino e do exercício profissional. 
§ 1o  No âmbito das unidades da federação os CAUs instituirão colegiados similares com participação das entidades regionais dos arquitetos e urbanistas. 
§ 2o  Fica instituída a Comissão Permanente de Ensino e Formação, no âmbito dos CAUs em todas as Unidades da Federação que se articulará com o CAU/BR por intermédio do conselheiro federal representante das instituições de ensino superior. 
Art. 62.  O CAU/BR e os CAUs serão fiscalizados pelo Tribunal de Contas da União e auditados, anualmente, por auditoria independente e os resultados divulgados para conhecimento público. 
Mútuas de assistência dos profissionais vinculados aos CAUs 
Art. 63.  Os arquitetos e urbanistas que por ocasião da publicação desta Lei se encontravam vinculados à Mútua de que trata a Lei no 6.496, de 7 de dezembro de 1977, poder-se-ão se manter associados. 
Adaptação do CONFEA e dos CREAs 
Art. 64.  O Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CONFEA passa a se denominar Conselho Federal de Engenharia e Agronomia - CONFEA. 
Art. 65.  Os Conselhos Regionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREAs passam a se denominar Conselhos Regionais de Engenharia e Agronomia - CREAs. 
Art. 66.  As questões relativas a arquitetos e urbanistas constantes das Leis nos 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e 6.496, de 7 de dezembro de 1977, passam a ser reguladas por esta Lei. 
Parágrafo único.  (VETADO) 
Art. 67.  (VETADO) 
Vigência  
Art. 68.  Esta Lei entra em vigor: 
I - quanto aos arts. 56 e 57, na data de sua publicação; e
II - quanto aos demais dispositivos, após a posse do Presidente e dos Conselheiros do CAU/BR. 
Brasília,  31  de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República. 
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Luiz Paulo Teles Ferreira Barreto
Fernando Haddad
Carlos Lupi
Paulo Bernardo Silva
Este texto não substitui o publicado no DOU de 31.12.2010 - Edição extra